Imagem - Divulgação (Foto: Aquidabã FM 104,9)
Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto na Constituição Brasileira. Parece ser óbvio, mas não é!
O Brasil já passou por décadas de ditadura militar (1964 – 1985), um período marcado por forte repressão ao jornalismo. Não bastasse esse longo período que custou um aprofundamento na desigualdade no acesso à informação no Brasil (além de muita violência a profissionais da área), mesmo com os direitos à liberdade de imprensa previstos na Constituição, nos últimos tempos vivemos um período nebuloso no que se refere ao cerceamento da liberdade de cumprir com os princípios do jornalismo e da comunicação, que implicam em atender à população sobre o que é de interesse público e precisa ser noticiado e debatido publicamente.
A liberdade de imprensa, a independência dos veículos de comunicação e sua capacidade de denunciar e informar, são importantes não somente para os comunicadores, mas para toda a sociedade que precisa estar bem informada para tomar as suas decisões com autonomia em meio ao cenário político-social em que vivem, principalmente durante uma crise sanitária e de saúde pública a qual está enfrentando com a pandemia do coronavírus.
As Rádios Comunitárias brasileiras tem sido alvo de diversos ataques à sua liberdade de comunicar, o que caracteriza o obscurantismo vivido pelo país que segue tentando silenciar a voz dos profissionais da imprensa e também de seu próprio povo.
Uma democracia não sobrevive sem uma imprensa livre. Um povo não é livre sem a democracia! Viva a liberdade de imprensa!